1.6.07

piratassss

Piratas do Caribe - No Fim do Mundo, 2006
Gore Verbinski

Piratas do Caribe é uma idéia que deu certo, não dá para negar. Os dois primeiros filmes foram uma quase perfeita mistura de humor, ação, boas interpretações e histórias no minímo divertidas. Agora, o que eu também não posso negar é que foi realmente cansativo aguentar as quase três horas de Piratas do Caribe - No Fim do Mundo. Eu estava com a maior da boa vontade quando comecei a assistir, pq assim como a maioria dos viventes, admiro um filme que me faça rir e seja repleto de ação de qualidade - e era isso que eu esperava dele. Até tive um pouco do que queria, mas não o suficiente para eu efetivamente gostar do que eu vi.

Pra ínicio de conversa, creio que não era necessário fazer um filme tão longo! Praticamente duas horas e cinquenta minutos. Não teria o menor problema essa duração, se tivessemos uma história interessante, mas não é o que acontece. O roteiro é exagerado em revelações, reviravoltas e sub-tramas, de um jeito que me fez desistir de tentar entender os motivos que levavam a certas coisas a acontecerem, se não eu ficaria louco. Me concentrei apenas nos personagens, na maquiagem e nos efeitos visuais.

Jack Sparrow, novamente, é a alma do filme. Johnny Depp continua excelente interpretando o pirata mais interessante do cinema moderno. Geoffrey Rush tb está bem no papel de Barbossa. Já Orlando Bloom e Keira Knightley tentam, mas não conseguem se destacar.

Há uma cena em particular que quase faz tudo valer a pena. É bem no final, quando um navio é destruido. Ali Gore Verbinski mostra toda sua habilidade, conduzindo uma cena de ação em câmera lenta de fazer arrepiar.

Se o filme tivesse duas horas e uma história menos truncada, deixaria uma impressão de que há fôlego para que a franquia continue. Mas o que ele acabou deixando, pelo menos em mim, foi uma leve dor de cabeça.

Nota: 48