30.3.08

não morreu ainda!

- Meu céntesimo post! Uau. Nunca mantive um blog por tanto tempo assim. Tá certo que quando não estou de férias eu não atualizo ele constantemente, mas mesmo assim é algo digno de nota! Hehehe...

- Preciso falar umas coisinhas sobre um filme que vi ontem... um filme não, uma bomba. 1408. Uma adaptação de um livro de Stephen King que não deu muito certo. Não li esse livro de Stephen King, eu gosto de alguns de seus livros, mas se caso esse filme tenha sido uma adaptação fiel, provavelmente 1408 é uma das piores coisas que ele já escreveu.

O filme até que começa bem, mostrando o que Mike faz para ganhar a vida: Visitar e escrever sobre lugares supostamente mal-assombradas. Ele nunca realmente acreditou em coisas "além da imaginação", mas fica muito interessado em conhecer o quarto 1408 do hotel Dolphin. Talvez lá seja diferente.

O diretor cria uma expectativa imensa sobre esse quarto. Nós realmente ficamos com medo do que está atrás daquela porta. Quando finalmente acompanhamos Mike dentro do quarto começamos a nos decepcionar. Em poucos momentos o quarto conseguiu ser assustador, na maioria das vezes é algo digno de risos, provavelmente pela forçação de barra. É uma história muito mal construida, que dificilmente poderia chegar num final satisfatório... e realmente, não chegou.

O filme é tão fraco q estou sem vontade de escrever... um Abraço

22.3.08

mini-review: vantage point

Ponto de Vista, 2008
Pete Travis

Comecei o ano de 2008 com um filme bem meia boca. Ponto de Vista se inspira num clássico absoluto de Akira Kurosawa, Rashomon, mas infelizmente o diretor não consegue desenvolver nada de memorável.

Ponto de Vista é um filme que consegue divertir, mas é praticamente impossivel deixar de observar e de se incomodar com suas falhas.

A história aqui é a seguinte: o presidente dos Estados Unidos é alvejado por dois tiros enquanto iniciava um discurso no meio de uma confraternização mundial anti-terrorismo. O que faz Ponto de Vista ter um certo destaque, é que ele resolve desvendar esse acontecimento através de diferentes perspectivas, conseguindo dessa forma manter o público atento aos minímos detalhes, já que praticamente todos os personagens possuem algum tipo de conexão, geralmente, sem que eles saibam. É legal ver a mesma cena diversas vezes e em ângulos diferentes, dessa forma somos capazes de ter uma compreensão maior a respeito do fato. O problema é que isso acabou se tornando repetitivo, distanciando o filme de uma maneira abissal da qualidade de um Rashomon, por exemplo.

Se deixarmos de lado a constatação de que todos os mocinhos possuem células de super-man -já que eles apanham, se acidentam das maneiras mais impressionantes e saem andando numa boa -, poderemos aproveitar a maior parte do filme.

Me incomoda o excesso dos closes fechados e o ritmico frenético em cenas de perseguição de carro. Claro, tais cenas até conseguem gerar uma boa dose de adrenalina, mas elas não tem a mesma eficacia e classe de cenas de perseguição no estilo de Mad Max, Conexão França e etc. Mas ai era pedir demais.

Filme que não merece ser visto no cinema. A não ser numa quarta feira pagando a meia da meia.

2.3.08

review: The Nines


The Nines, 2007
John August

Breves comentários... Vi esse filme ontem e posso dizer que apesar de não ter me conquistado, é algo que vale a pena ser visto, pois além de ter um alto grau de originalidade, é um filme que jamais fica cansativo, apesar de não ser muito fácil de compreender.

Ele é dividido em três partes diferentes, mas que se relacionam. Cada parte é filmada com um tipo diferente de câmera(16 mm, digital e 32mm) e cada uma possui os mesmos personagens principais, só que em diferentes circunstâncias.

Na primeira parte, Ryan Reinolds interpreta um viciado que deve ficar preso dentro de sua casa. No segundo, ele é um roteirista de um seriado que enfrenta problemas no piloto. No terceiro, ele é um criador de video-games e está perdido em uma floresta.

Esse filme permite várias interpretações. Será que tudo é um jogo, um the sims mais sofisticado? Ou será que estamos apenas presenciando o trabalho de um roteirista que é o deus do seu mundo e faz tudo como quer? Não sei... Só sei que devemos procurar pelos 9!

Nota: 74