12.12.07

morte no funeral de frank oz

Morte no Funeral, 2007
Frank Oz

Frank Oz é mais conhecido como a voz de YODA do que qualquer outra coisa. Como diretor ele jamais foi capaz de fazer um grande filme. Talvez por suas limitações técnicas ou talvez por medo de arriscar. O fato é que com Morte no Funeral ele finalmente conseguiu realizar algo que mereça ser comentado e lembrado, pelo menos por um tempo.

Morte no Funeral começa de uma forma original e divertida já nos seus créditos , em que acompanhamos uma animação de um caixão se movendo por ruas, como se fosse um carro, até chegar em uma casa.

Já na primeira situação temos uma boa ideia de como Frank Oz vai conseguir, na maior parte do filme, extrair humor de uma situação que trás mais sofrimento do que alegria sem soar desrespeitoso ou exagerado. A maioria das cenas engraçadas seguem no tom dessa primeira, mas existem uma ou outra em que o humor se torna mais escrachado e um pouco agressivo, mas nada que incomode, já que as risadas são garantidas.

Há um clima light bem natural que está por todo o filme e isso garante nosso envolvimento com a história e com os personagens, e ai começamos a rir e nos divertir com todas as situações. Como no começo, em que somos apresentados aos personagens e suas próprias sub-tramas assim como pequenos detalhes que cercam um enterro, e que quando vistos na telona podem render bons momentos de humor: Discussões entre dois irmãos para decidir oq fazer com a mãe, após a perda do marido, e também para ver quem vai pagar pelo funeral. O trabalho de dois personagens para irem pegar o TIO ALFIE e posteriormente encontrar vaga para estacionar. A presença de um anão misterioso no velório ou o consumo, por engano, de um alucinógeno por um personagem, algo que vai render os melhores momentos do filme, graças a excelente atuação de Alan Tudyk.

No fim temos uma história que diverte muito, provavelmente é o filme mais engraçado do ano até aqui. Uma boa surpresa pra mim.