17.1.08

control.

* Control, 2007
Anton Corbijn


2007 foi definitivamente um ano produtivo no cinema. Tanto em Hollywood como na Europa. Control é mais um filme do velho continente que pode ser considerado um dos grandes filmes do ano. O diretor Anton Corbijn tinha um excelente material nas mãos, pois a história de vida Ian Curtis é uma das mais interessantes do rock e além disso, Deborah Curtis ex mulher de Ian, é a produtora e ajudou o roteiro a ser desenvolvido, o que faz o filme ser bem confiável.

Ian Curtis é uma lenda, e com certeza a banda Joy Division não seria tão cultuada se ele não tivesse cometido suicido. As vezes até dá para pensar que ele planejou isso tudo, um sucesso meteórico e um fim mais bombástico ainda.


O roteiro é basicamente uma biografia de Ian Curtis, um artista atormentado, excessivamente introvertido. O ator Sam Riley consegue scaptar essa atmosfera depressiva de Curtis com muita eficiência, o que colabora também é a excelente direção de Anton Corbijn que opta pelo preto e branco, o que deixa Manchester mais cinza ainda, refletindo o estado espirito de Curtis.

As vezes ficamos com raiva da frieza de Ian, principalmente em relação a sua filha e sua mulher, mas ele era assim, simplesmente.

É muito interessante observar as influências que ele teve espalhadas pelo filme, como David Bowie, Lou Reed e até mesmo um show do Sex Pistols.

Com a evolução do seu quadro de epilepsia e o possivel divorcio Ian Curtis fica cada vez pior, culminando com seu suicido, tão bem retratado aqui.


Nota: 86